Fauna e Flora

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Serralves

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Art Deco Architecture

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As cistáceas, na qual se incluem as estevas (Cistus sp), são das famílias de plantas mediterrânicas com floração mais exuberante. Estes arbustos perenes têm inúmeras adaptações fisiológicas aos climas secos e quentes. Exemplo disso é a casca das sementes que apenas se degrada com o fogo, por isso mesmo é que no Parque de Serralves nunca germinam espontaneamente.

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Uma das caducifólias mais notórias na Primavera é indubitavelmente a faia-de-folhas-vermelhas (Fagus sylvatica “atropurpurea”). As faias são nativas do centro e Oeste europeus, e o seu porte majestoso e folhagem outonal dourada tornaram-na numa das favoritas dos jardins ornamentais. No Inverno é o seu tronco é a estrela, pois assemelha-se à pele de um elefante, mas variedades como a de folhas vermelhas destacam-se particularmente na Primavera.

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Quem ultimamente tem visitado o Parque de #Serralves de certo não escapou aos encantos dos castanheiros-da-Índia. Talvez a mais notória é a espécie híbrida de flor cor de rosa Aesculus x carnea, cuja alameda podemos apreciar na Quinta. Embora se chamem castanheiros, em nada são aparentados do castanheiro comum, e as suas castanhas, embora não comestíveis, são um repelente natural para as traças.

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Korea

Baptizada em honra do cientista alemão Christian Ehrenfried Weigel, a Weigela florida é dos arbustos mais exuberantes do Parque de ‪#‎Serralves‬. Esta caducifólia origionária da China, Japão e Coreia é Introduzida na Europa no século dezanove, tornando-se imediatamente uma espécie popular nos jardins dessa época. Em Serralves poderá vê-las na Quinta e no Parterre Lateral.

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Agora que a Primavera abriu as suas portas, não há como escapar aos seus encantos, e dificilmente haverá espelho melhor desta beleza do que a mata das azáleas (Rhododendron sp.). Este género de plantas é nativo de vários continentes e a sua floração vistosa tem, por isso mesmo, estimulado a criação de milhares de variedades ao longo dos séculos. E porque esta beleza é tão sublime quanto efémera, aproveite as férias da páscoa e venha ver as nossas azáleas! (Foto: Ana Oliveira)

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Sabia que são os machos do sapo-parteiro-comum (Alytes obstetricans) os responsáveis por cuidar dos ovos? Transportam-nos nas patas traseiras para todo o lado e, após cerca de um mês, depositam-nos num ponto de água apropriado ao desenvolvimento dos girinos. No Parque de ‪#‎Serralves‬ há vários locais propícios à sua reprodução e desenvolvimento.

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Passe o domingo em ‪#‎Serralves‬ e participe em mais um Café com Ciência! As consequências das interações animal-planta no funcionamento dos ecossistemas é o tema que Cristina Garcia convida a debater. Mais informações em: http://bit.ly/1IqchCE

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Poucas plantas fazem jus à cor azul como a Erva-das-sete-sangrias (Lithodora sp.). Esta espécie autóctone perene, típica de zonas de matos e pinhais, foi em tempos usada para parar hemorragias e estancar feridas, daí o seu nome. Além disso as suas numerosas flores atraem várias espécies de insectos polinizadores.

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A abrir as portas da Primavera estão as plantas do género Prunus. As suas flores pequenas estão à vista por toda a cidade, mas no Parque de ‪#‎Serralves‬, os mais notáveis são os abrunheiros (Prunus spinosa). Esta espécie autóctone produzirá uns frutos amargos semelhantes a mirtilos que, no norte da Europa, são utilizados para fazer um falso vinho do Porto. Por cá já florescem um pouco por toda a envolvente do Museu. Venha visitá-los!

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Embora a realeza das camélias esteja mais associada às centenas de variedades de Camellia japonica, há outras, como a Camellia reticulata, cuja beleza em nada lhes fica atrás. Esta é a variedade “Capitão Rawes”, em honra da pessoa que a introduziu na Europa em 1820.Venha este fim de semana visitá-la ao Jardim das Camélias ou aproveite para ver as outras camélias do nosso Parque na XX Esposição de Camélias do Porto, no Mosteiro de S. Bento da Vitória!

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A primavera está quase aí e a urze-arbóra (Erica arborea) já a anuncia efusivamente. Este arbusto autóctone atraí também inúmeros insetos polinizadores e, como outras plantas mediterrânicas, está bem adaptado ao calor e à seca. Prova disso são as suas pequenas folhas que limitam as perdas de água por evapotranspiração.

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O Parque de #Serralves é uma referência pelo seu património vegetal apaixonante. No próximo sábado, venha descobrir as Pináceas e as diversas espécies de pinheiros na nossa companhia e veja a flora do Parque com outro olhar! Saiba mais em: http://bit.ly/1zaIjfa

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Há vida no Parque! As raças autóctones são o resultado da adaptação a condições ambientais muitas vezes adversas. Este fim de semana, visite #Serralves e conheça de perto os animais domésticos de raças autóctones existentes no Parque e saiba mais sobre programas de conservação e melhoramento genético.

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Magnolia Stellata

Manto

Um dos espetáculos mais espetaculares de todo o Parque é anualmente dado pela magnólia-estrelada (Magnolia stellata). Esta caducifólia originária do Japão é famosa pelo seu denso manto de flores perfumadas, e a nossa já começa a mostrar o seu esplendor.... Sabia que o género Magnolia foi baptizado em honra do botânico francês Pierre Magnol?

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Em Serralves Parque, Porto, Portugal

Marina Viajante

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Em Serralves Parque, Porto, Portugal

Marina Viajante

As árvores envelhecem tal como as pessoas e, no caso dos centenários liquidâmbares, já é necessário prestar cuidados paliativos para que cá continuem mais alguns anos. A atual intervenção suprimiu ramos secos, e reduziu ligeiramente o volume das copas para prevenir futuras quedas de ramos e árvores na alameda. Os liquidâmbares resistirão melhor às intempéries, e nós apreciá-los-emos durante mais tempo. Se a esta hora está a perguntar como será a vista lá de cima, eis a resposta.

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Carpet

Um das presenças mais discretas mas, simultaneamente, mais belas do Parque é a das flores dos crocus (Crocus tommasinianus). Esta planta bolbosa nativa do sudoeste europeu pertence a um género bem conhecido dos amantes da culinária, já que é da flor de outra espécie semelhante, o Crocus sativus, que se extraem os estigmas e estiletes para se fazer o açafrão. O propósito dos nossos é apenas o de formar um tapete florido no lugar da oliveira.

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Apesar da frieza dos dias, ainda bem que há flores que nos vão aquecendo o olhar. As da mahonia (Mahonia japonica) são exemplo disso mesmo, como provam as inúmeras visitas de insectos polinizadores. Embora as suas folhas ponteagudas se assemelhem às do azevinho, esta espécie perenifólia é de uma família diferente. Se gostaria de as ver ao vivo e a cores venha este fim de semana ao lago e ao roseiral! (Foto: Ana Oliveira)

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A época de floração das magnólias já inaugurou e, como sempre, as honras cabem à magnólia-de-Yulan (Magnolia denudata). Como é apanágio da família das magnoliáceas, as suas grandes e robustas flores são testemunho de uma época anterior ao aparecimento das abelhas. E como os polinizadores eram escaravelhos, as flores evoluíram para não se danificarem com estes insectos. Venha este fim de semana ao Parque e maravilhe-se com esta espécie ancestral junto à Colher de Jardineiro. (Foto: Ana Oliveira)

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the gardens of Serralves (Porto)

As rainhas do Inverno, as camélias (Camellia japonica) estão já em plena floração. As que surgem em maior número são provavelmente as variedades singelas, isto é com apenas um fiada de pétalas a rodear os órgãos reprodutores. Estas variedades são as que mais se assemelham às camélias silvestres, uma vez que mantêm a capacidade reprodutiva. Queens, Pink

Queens

Pink

As rainhas do Inverno, as camélias (Camellia japonica) estão já em plena floração. As que surgem em maior número são provavelmente as variedades singelas, isto é com apenas um fiada de pétalas a rodear os órgãos reprodutores. Estas variedades são as que mais se assemelham às camélias silvestres, uma vez que mantêm a capacidade reprodutiva.

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