Antigas Profissões de Lisboa (6)
Bagageiro no Aeroporto da Portela Vendedores de rendas e bordados Vendedora de figos Vendedor de Loteria da Santa Casa da Misericórdia em 1909 fotos in: Arquivo Municipal de Lisboa
E QUE TAL UM POUCO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA?
Tive há pouco uma "ideia triste". No meio de uma pesquisa sobre curricula universitários assaltou-me a dúvida: o que é que os nossos economistas e os nossos gestores aprendem de História? Não me refiro, bem entendido, à época romana ou ao período islâmico. Nem sequer, e podiamos começar por aí, ao Tratado de Methuen. Mas à história dos séculos XIX e XX, base fundamental para percebermos o País que somos e como nos formámos, em tempos recentes. O panorama é triste. Em duas das mais conhecidas…
Vendedor ambulante de refrescos no Largo Duque do Cadaval
O Largo Duque do Cadaval (Freguesia de Santa Justa) por não existir atribuição oficial do topónimo nem quaisquer data dc referência De acordo com a DEAT/CML [Divisão de Alvarás, Escrivania e Toponímia] em email de 18/l l/05, «trata-se de um terreno propriedade da CP. e, como tal, não é da competência da CML atribuir-lhe denominação». (in Ler história - Edições 52-53, p. 233)
Antiga Lisboa
Projecto - A velha Lisboa - || Fotografias/memorias da cidade de Lisboa
Profissões de antanho: o azeiteiro
O Azeiteiro que também vendia vinagre e petroline, com o fato cheio de manchas de óleo, transportava as grandes almotolias de folha, às duas e três, suspensas dos braços, e outras às costas. Se tinha carroça, podia trazer um maior número de unidades. Era um tipo geralmente pacato, sério no seu negócio que reclamava com um pregão banal:
Profissões de Antanho: o vendedor de perus
E pelas ruas os bandos de pernaltas lá vão saltando pela lama, transidos de frio, gru-gru, apanhando o seu carolo com a cana do vendilhão, que apregoa aos quatro ventos é casal de piruns.
Profissões de Antanho: o rendeiro
Uma outra, a dos rendeiros (espanhóis de origem) — que eram o encanto das noivas e das donas de casa — que também se dividia em duas partes. A primeira composta por vendedores de bordados, rendas, mantilhas, écharpes, sedas, etc., que eram transportadas em fardo, a dorso, e a segunda, composta por vendedores (homens ou rapazes) portugueses que apenas vendiam, uma ou duas qualidades de rendas ou fitas, que traziam estendidas em um dos braços, apregoando o preço de cada metro, acompanhando…
Um passeio (em 90 fotos) na Lisboa antiga
A vista do aeroporto para os aviões, a inauguração da estátua na Praça da Figueira, os velhos tempos da fábrica da Portugália. Estes dias em Lisboa já...
Estão Com os Azeites!
Uma das figuras típicas da Lisboa de antanho era o Azeiteiro, que distribuía o seu produto de qualidade muitas vezes invejável e que a diabó...
Fava Rica
Foi o último dos pregões lisboetas (se não considerarmos pregão a flauta de Pan dos amoladores) tendo sobrevivido nos bairros mais pobres e envelhecidos até ao início dos anos 70. Pessoalmente, vi por uma única e última vez uma velha vendedeira de fava rica, que vendia sentada à saída da estação do Cais do Sodré, já sem pregão e com duas panelas embrulhadas em jornais e cobertores, ali aos seus pés, já bem há cinquenta anos. Foto Arquivo da Câmara Municipal de Lisboa A fava rica ocupou, no…